Nesta obra, a competência será definida como um conjunto de percepções, juízos e avaliações, de todos e de cada um de nós, acerca das capacidades intelectuais, aceitando-se a sua influência determinante nos variados contextos de existência, particularmente nos de realização. Assim, um sentimento de competência positivo e optimista poderá ser promotor do bem-estar psicológico global e potenciador de realizações humanas, através de processos vantajosos e positivos como a capacidade de auto-desafio, o empenho, a persistência, o envolvimento motivacional e a orientação para a tarefa e para a mestria (Faria, 2002a). Mais ainda, a competência será aqui considerada em termos de concepções pessoais de competência, com particular destaque para o protótipo mais valorizado pela escola e pela sociedade – a inteligência (Sternberg, 1990): e debater a inteligência, ou as inteligências, implica penetrar num mundo de significados e interpretações polissémicas, correndo o ´aventureiro´ o risco de sair de tal debate com mais dúvidas do que certezas |
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